O
Mestre e eu
...
voltasse aqui
e
na minha aldeia
primeira
coisa
passaria
em minha rua
rua
Virgiliana Reis, s/n
bateria
no portão de minha casa
-
Nei, meu irmão!
e
teríamos um dedo de prosa
à
sombra do pé de manga
como
se fosse de costume
falaríamos
de muitas coisas
e
até de coisa nenhuma
porque
com ele até o silêncio é ato de comunicação
como
quando deixou de responder a Pilatos
mas
com a suavidade
de
um sorver de vinho bom
meus
gatos ficariam a seus pés
e
receberiam dele
cada
um
uma
alisada de mão
e
eu, talvez, por descuido, brincasse
-
sabe, Mestre, não dê muita atenção a esse gatinho Francis não
que ele andou
quebrando umas louças lá dentro
e
por certo ele me repreenderia
-
Nei, porra de louça! Deixe os bichinhos: existem outros valores mais importantes
e
então eu me sentiria igual a Marta, irmã de Lázaro
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