Hoje, graças a internet, trabalha-se mais em casa. O próprio Tribunal de Justiça
da Bahia está implantando esquema eletrônico, que vem pegando os advogados
velhos, como eu, que venho da época da máquina-de-escrever, que para passar
para o computador foi uma luta, com as calças na mão. Isso nada tem a ver e tem
com o caso que vou contar. É que advogado trabalha com prazo – o que mata a
gente se a gente não o matar. De forma que, final de ano, tendo que cuidar de agenda,
Chupa-cabra nenhum me presenteou com antecedência, como era de praxe
antigamente, com um calendário 2014 com foto de mulher pelada, santo, paisagem,
e então tive que me valer da internet e imprimir um calendário 2014, para
colocar na parede assim mesmo sem foto de mulher pelada, de santo e paisagem,
até que me chegou às mãos uma “folhinha” 2014 com mensagem de Feliz Ano Novo e
foto logo de quem? De minha querida irmã, Dra. Alécia Prado. Eu, fazendo minhas
petições ou crônicas para o meu blog,
no computador, mais que ligeiro, arranquei da parede o calendário frio, sem
foto nenhuma, e coloquei lá a “folhinha” de minha irmã. Coisa linda. A mensagem
e o calendário. Satisfeito. Meu ano ia começar bem. Mas, como eu recebo
pessoas, que vêm para uma consulta ou mesmo para prosear, não é que, num início
de trabalho de rotina, pela manhã, fui surpreendido pelo roubo? Para mim, o maior roubo do século. (Um beijo,
minha irmã, e quero outra “folhinha.”)
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