Vinha acompanhando pela imprensa. Cheguei a
adquirir e ler o primeiro volume do seu livro de memórias. Depois recebemos a
notícia que o segundo volume poderia não sair porque ele não estava bem de
saúde. Tinha lido antes, como
preliminar, o livro Cheiro de Goiaba,
em que a gente já fica sabendo muita coisa, depois de ter saboreado vários
contos inesquecíveis que ele nos presenteou, para que conheçamos melhor a
América Latina e o mundo.
Cem
Anos de Solidão, obra com que ficou mais famoso, é apenas
um livro grosso (mundo ficcional) do que já havia escrito no gênero contos.
Gabo era antes de tudo um contista de mão cheia. Talvez o maior escritor do
nosso continente, merecedor do prêmio Nobel, que alcançou.
Adolescente, com prazer, nos anos 70,
obedeci à moda, li Gabriel Garcia Márquez, e depois para o resto da vida. Ninguém escreve ao Coronel, Gabo, e eu
escrevo agora para você – Vá com Deus, e obrigado pela obra que você nos
deixou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário