sexta-feira, 18 de abril de 2014

Crônica da morte anunciada de Gabo




Vinha acompanhando pela imprensa. Cheguei a adquirir e ler o primeiro volume do seu livro de memórias. Depois recebemos a notícia que o segundo volume poderia não sair porque ele não estava bem de saúde.  Tinha lido antes, como preliminar, o livro Cheiro de Goiaba, em que a gente já fica sabendo muita coisa, depois de ter saboreado vários contos inesquecíveis que ele nos presenteou, para que conheçamos melhor a América Latina e o mundo.

Cem Anos de Solidão, obra com que ficou mais famoso, é apenas um livro grosso (mundo ficcional) do que já havia escrito no gênero contos. Gabo era antes de tudo um contista de mão cheia. Talvez o maior escritor do nosso continente, merecedor do prêmio Nobel, que alcançou.

Adolescente, com prazer, nos anos 70, obedeci à moda, li Gabriel Garcia Márquez, e depois para o resto da vida. Ninguém escreve ao Coronel, Gabo, e eu escrevo agora para você – Vá com Deus, e obrigado pela obra que você nos deixou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário